Governos e BNDES estudam novos modelos de gestão de portos paulistas
Por Redação
07/05/2020 às 19:01:46 | | views 2353
Resultado de estudos sobre novos modelos de gestão deve ser conhecido no primeiro trimestre de 2021
Resultado de estudos sobre novos modelos de gestão deve ser conhecido no primeiro trimestre de 2021
O Ministério da Infraestrutura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram contrato para a realização de estudos sobre novos modelos de gestão para o Porto de Santos e o Porto de São Sebastião, ambos no estado de São Paulo. Segundo o ministério, os resultados dos estudos devem ser conhecidos no primeiro trimestre de 2021.
“A busca de um modelo mais eficiente, flexível e que amplie o potencial de investimentos por meio de recursos privados para a gestão dos portos brasileiros é a próxima fronteira do setor. E o início dos estudos, sobretudo do Porto de Santos, que é responsável por 28% da corrente de comércio brasileira, é um marco definitivo nesse processo”, disse o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em nota divulgada no início da semana pelo ministério.
Com a assinatura do contrato com o BNDES, o banco passa a ser o órgão responsável pelos estudos e pela modelagem da desestatização dos empreendimentos portuários, pelo suporte à realização das audiências públicas e pelo leilão, previsto para ocorrer em 2022.
Portos em números
Somente em 2019, no Porto de Santos, foram movimentadas 134 milhões de toneladas de mercadorias. A receita líquida somou R$ 967,8 milhões e lucro líquido, R$ 87,3 milhões. O porto recebe cerca de 4,8 mil navios por ano e possui 16 quilômetros de cais, 100 quilômetros de malha ferroviária interna, 20 quilômetros de acessos rodoviários internos e 55 quilômetros de dutovias.
O complexo portuário de São Sebastião movimentou, em 2019, 740,5 mil toneladas, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. Entre as principais cargas estão: graneis sólidos (94,2%), carga geral (3,5%) e granel líquido e gasoso (2,3%). Apesar do aumento no volume transportado, o prejuízo líquido acumulado do porto supera os R$ 43,5 milhões. (Com Agência Brasil)
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