SP desmonta quadrilha de receptação de celulares roubados


Por Redação

04/11/2025  às  11:35:12 | | views 270


@Agência SP

Operação Mobile Strike cumpre mandados em seis cidades e mira rede que movimentava até 30 aparelhos por dia


A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, na manhã desta terça-feira (4), a fase final da Operação Mobile Strike, voltada ao desmantelamento de uma quadrilha especializada na receptação qualificada de celulares roubados e furtados.

 

Ao todo, estão sendo cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e ordens de prisão temporária nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá, Suzano e Hortolândia.

 

De acordo com as investigações, o grupo mantinha uma estrutura hierarquizada, com funções bem definidas entre os integrantes. A atuação envolvia desde os responsáveis pelos furtos e roubos — os chamados “roubadores” — até intermediários e revendedores que abasteciam o comércio clandestino de aparelhos, inclusive com envios ao exterior.

 

As apurações apontam que a quadrilha movimentava entre 20 e 30 celulares por dia, demonstrando “o alto lucro obtido com a atividade ilícita e seu impacto direto na segurança urbana”, segundo a corporação.

 

Com base em três meses de investigação e no uso de tecnologias de rastreamento e cruzamento de dados, os agentes conseguiram mapear a cadeia de atuação do grupo e identificar seus principais integrantes. “Ao atacar os elos responsáveis pela circulação e revenda dos aparelhos, a Polícia Civil busca enfraquecer não apenas essa organização, mas também as conexões que mantêm vivo o mercado paralelo de celulares roubados”, informou a instituição em nota.

 

Estrutura e alvos

A ofensiva mobiliza cerca de 110 policiais civis, com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Os materiais apreendidos e os suspeitos detidos estão sendo encaminhados à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na capital.

 

A Mobile Strike é a segunda fase de uma operação mais ampla, que visa desarticular redes de receptação e revenda de celulares. O foco atual é o núcleo financeiro e logístico da quadrilha, responsável por movimentar recursos e manter a estrutura do comércio ilegal.

 

A ação é coordenada pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), vinculada à 2ª Delegacia de Intervenção Estratégica do Deic, e conta com o apoio da Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar) e da GCM.



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