DuPont Brasil vai ampliar participação no mercado de segurança


Por Redação

28/08/2024  às  11:08:36 | | views 636


@Divulgação/DuPont

Multinacional que produz Kevlar® investe mais nesse segmento, onde novas empresas crescem no setor; informalidade gera mais risco a profissionais de segurança


A DuPont Brasil redefiniu sua ênfase em uma de suas táticas de servir usuários finais do setor de segurança privada, como transporte de valores, segurança de bancos e vigilância patrimonial de imóveis. A empresa vai manter sua atuação nas forças de segurança pública (militar e civil), mas passará a investir mais na segurança privada (patrimonial e pessoal).

 

Entre 2022 e 2023, o número de novas empresas de segurança privada cadastradas na Polícia Federal aumentou 24% (de 210 para 260). Já o número de vigilantes registrados oficialmente tem registrado queda nos últimos anos: de 604 mil, em 2018, para 485 mil, no ano passado.

 

"Se vemos o número de novas empresas subir e o número de profissionais cair, isso permite inferir que empresas passaram a operar na informalidade, o que é mais um risco aos agentes de segurança particulares", afirma Marcelo Fonseca, líder do Negócio de Defesa da DuPont para a América Latina.

 

O especialista explica que a redução do efetivo de agentes de segurança privada também se dá pela redução anual da circulação de dinheiro em espécie devido ao aumento das transações digitais. "Também como fatores vemos o advento de mais hardwares e gadgets de segurança patrimonial, o que reduz a quantidade de postos para agentes humanos", diz.

 

Concorrência

O segmento de Defesa da DuPont Brasil tem como principal material o Kevlar® (fibra de aramida que é líder mundial em seu segmento e sinônimo de categoria), utilizado na proteção balística de coletes e veículos. O material é o chamariz para a empresa avançar na segurança privada.

 

A ideia da DuPont Brasil é manter sua atuação como fornecedora de Kevlar® para forças armadas e de segurança. "Mas este segmento é de grande concorrência, inclusive com produtos importados. Já o mercado de segurança privada, o qual já atuamos, tem se mostrado bastante aberto a nossas tecnologias", diz Fonseca.

 

O executivo afirma que o segmento vive, atualmente, não apenas a redução do efetivo de vigilantes, como também a redução do compromisso de parte das empresas com o ESG, momento oportuno para a DuPont reforçar sua marca no meio. "Chegou a hora de a segurança privada pensar em soluções de proteção balística de maior credibilidade, ergonomia, performance e durabilidade."

 

"Temos o material que é sinônimo de categoria no mercado; a empresa que inventou a tecnologia; um laboratório de balística referência mundial; uma equipe técnica brasileira, próxima aos clientes; e, claro, uma demanda grande de agentes civis que não só precisam, como têm o direito de usar um colete balístico de alta qualidade", afirma Fonseca.



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