Alta registrada em outubro nos seguros de pessoas foi puxada pelo ramo Vida


Por Redação

28/12/2021  às  12:15:52 | | views 7873



Último levantamento do ano, da Fenaprevi, expõe tendência de avanço dos produtos de proteção, com destaque ao seguro de vida com 34,2% de aumento no mês


Último levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida - Fenaprevi, que reúne os números de seguro de pessoas até outubro de 2021 indica que, em relação a prêmios, o mercado ultrapassou R$ 42 bilhões e obteve 13% de crescimento no acumulado dos dez meses, alcançando R$ 4,3 bi e alta de 7,1% na leitura mensal. 

 

De acordo com o levantamento, os valores são puxados principalmente pelo seguro de Vida, na modalidade Individual, que registrou aumento de 29% e arrecadou mais de R$ 8 bilhões de janeiro a outubro. O percentual revelado na análise mensal é ainda maior: de 34,2%, com R$ 872 milhões em prêmios. 

 

O seguro Viagem manteve a retomada verificada no último mês, com R$ 36 milhões de resultado e avanço de mais de 160%, variação de quase o triplo do total mensurado em outubro de 2020. No acumulado, superou o índice negativo registrado nos últimos meses e soma R$ 224 milhões, valor 7,2% maior que o ano anterior. 

 

Na sequência, ainda em termos percentuais, ganharam mais representatividade os prêmios (considerando 2021 sobre o último ano) os seguros Funeral (26,2%); de Doenças Graves/Terminais e Dotais com 24,1%; Acidentes Pessoais (14,4%); o Vida em Grupo (9,2%) e o Prestamista, com 8,4%. Até outubro, o único segmento com ligeira queda foi o Educacional (-1,9%). 

 

Em termos de valores, nos últimos dez meses de 2021, o Prestamista se destaca no montante com mais de R$ 13 bilhões arrecadados; depois vêm Vida em Grupo, com cerca de R$ 11 bi, e o de Acidentes Pessoais, com R$ 5,6 bi em prêmios. 

 

Os sinistros se mantiveram em patamar elevado em decorrência dos desdobramentos da pandemia. Foram R$ 15,3 bilhões no acumulado e alta de 58,3%; enquanto no mês houve cerca de R$ 1,1 bi em indenizações, número 4,7% maior - ambos comparados a 2020.



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