Governos e BNDES estudam novos modelos de gestão de portos paulistas


Por Redação

07/05/2020  às  19:01:46 | | views 7879


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Resultado de estudos sobre novos modelos de gestão deve ser conhecido no primeiro trimestre de 2021


O Ministério da Infraestrutura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram contrato para a realização de estudos sobre novos modelos de gestão para o Porto de Santos e o Porto de São Sebastião, ambos no estado de São Paulo. Segundo o ministério, os resultados dos estudos devem ser conhecidos no primeiro trimestre de 2021.

 

“A busca de um modelo mais eficiente, flexível e que amplie o potencial de investimentos por meio de recursos privados para a gestão dos portos brasileiros é a próxima fronteira do setor. E o início dos estudos, sobretudo do Porto de Santos, que é responsável por 28% da corrente de comércio brasileira, é um marco definitivo nesse processo”, disse o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em nota divulgada no início da semana pelo ministério.

 

Com a assinatura do contrato com o BNDES, o banco passa a ser o órgão responsável pelos estudos e pela modelagem da desestatização dos empreendimentos portuários, pelo suporte à realização das audiências públicas e pelo leilão, previsto para ocorrer em 2022. 

 

Portos em números

Caminhões circulam na área do Porto de Santos (SP)
Caminhões circulam na área do Porto de Santos (SP) - Reuters/Paulo Whithaker/direitos reservados

 

Somente em 2019, no Porto de Santos, foram movimentadas 134 milhões de toneladas de mercadorias. A receita líquida somou R$ 967,8 milhões e lucro líquido, R$ 87,3 milhões. O porto recebe cerca de 4,8 mil navios por ano e possui 16 quilômetros de cais, 100 quilômetros de malha ferroviária interna, 20 quilômetros de acessos rodoviários internos e 55 quilômetros de dutovias. 

 

O complexo portuário de São Sebastião movimentou, em 2019, 740,5 mil toneladas, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. Entre as principais cargas estão: graneis sólidos (94,2%), carga geral (3,5%) e granel líquido e gasoso (2,3%). Apesar do aumento no volume transportado, o prejuízo líquido acumulado do porto supera os R$ 43,5 milhões. (Com Agência Brasil)



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