Museu da República abre as portas para exposição de 14 artista


Por Redação

15/11/2019  às  07:59:26 | | views 7873


Fotos: Fernando Frazão/Agência Brasil

A exposição Sob a Potência da Presença, com curadoria de Keyna Eleison, traz obras de arte contemporânea de mulheres negras ao Museu da República


O Museu da República inaugura hoje (15) a exposição "Sob a Potência da Presença", com obras de 14 artistas negras. A curadora da mostra, Keyna Eleison, mestre em história da arte, disse que a exposição é resultado de um processo de acompanhamento artístico realizado e patrocinado pela Rede Nami, uma rede de mulheres que usa as artes urbanas para promover os direitos femininos, coordenada pela artista visual e ativista social, Panmela Castro.

 

“Foram nove encontros, em cada um dos quais elas conheceram [trabalhos de] artistas mulheres nacionais e internacionais que são importantes no mundo da arte e têm exposições no mundo inteiro”, disse Keyna. Todas essas artistas eram negras, com exceção de Lygia Clark, pintora e escultora brasileira, morta em abril de 1988. “A Lygia é, de fato, uma dobra dentro da relevância do mundo da arte”.

 

A exposição é composta de pinturas, esculturas, performances, instalações, colagens, entre outros. “É uma exposição multimídia mesmo. Tem todas as relações de arte que a gente pode imaginar”, disse Keyna, que é professora do Grupo de Acompanhamento da Rede Nami e do programa gratuito de ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage.


A exposição Sob a Potência da Presença, com curadoria de Keyna Eleison, traz obras de arte contemporânea de mulheres negras ao Museu da República

 

“A gente hoje em dia não vê muitas artistas negras em grandes exposições, em grandes espaços”, disse a curadora sobre o nome da exposição: “Sob a potência da presença”.

 

Será realizada hoje (15) uma mesa redonda sobre “A Importância de Impulsionar Mulheres Negras na Arte Contemporânea”, da qual participarão, além de Keyna Eleison, a ativista Panmela Castro e a doutora em artes visuais paulista Rosana Paulino.

 

Também está marcada para hoje a mostra “AfroGrafiteiras”, reunindo cerca de 40 telas das alunas do curso de formação política através da arte, também promovido pela Rede Nami.

 

O programa de acompanhamento da Rede Nami é bienal. O grupo que participa da exposição no Museu da República pertence à terceira turma formada em arte contemporânea pela ONG este ano. O programa é gratuito e foi iniciado em 2015.

 

A mostra ficará aberta ao público no Museu da República até o dia 2 de fevereiro de 2020 e pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10h às 17h; e nos sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h. (Agência Brasil)



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